cariúcha em curitiba

A Giulia, uma cariúcha (gaúcha que se mudou para o Rio), está passando uns tempos morando em Curitiba. A cidade com melhor qualidade de vida do país. E a mais chatinha também. Tem até comunidade no Orkut chamada "Curitiba é um ovo".

Em Curitiba as pessoas não podem acenar para um táxi na rua - ele não pára. Tem que chamar por telefone.
Em Curitiba tem pardal em todas as ruas e a velocidade máxima é de 60km/h mas ninguém recebe multa porque as pessoas dirigem a 40.
Em Curitiba não faz sol, porque o sol esquece que a cidade existe e desvia para alguma cidade vizinha.
Em Curitiba quando faz frio, você morre de frio mesmo dentro de casa. Quando faz calor, você cozinha em qualquer lugar que esteja.
Em Curitiba se o supermercado fecha às 23:00, nem tente entrar às 22:50 porque será barrado.

E foi exatamente isso que aconteceu com a Giulia. Ela saiu tardíssimo do trabalho e queria comprar um iogurte ou alguma coisa para jantar. Chegou na porta do supermercado às 22:50 e o segurança a barrou.

- Ninguém mais entra, madame!
- Mas só vou comprar uma sopinha.
- Ninguém mais entra, madame! (parecendo uma mensagem gravada)
- Um iogurte, por favor (já de joelhos) Um iogurte!
- Niguém mais entra, madame.
- Está bem. Eu não entro. Dou o dinheiro e senhor compra pra mim.
- Madame, o supermercado está fechando.

Ela deu um passo pra trás e quase caiu em cima de uma mendigo.
- Isso é coisa de curitibano. Não tem jeitinho que dê. Que saudade do Rio...
- Moça, eu não sou curitibano. Sou de Santa Catarina. Tem um trocadinho, aí?

Depois dessa, ele mereceu o trocadinho...