sexta-feira, setembro 29, 2006

brasil: somos inocentes?

urna

A época de eleições dá o que pensar. A gente pára pra pensar em quem vai votar e por quê. O que Fulano já fez? O que não fez? Tem passagem pelo xilindró? Molestou criancinhas? E por aí vai...

Nossos problemas são recentes. Só têm 506 anos (se você pensar na história de outros países, é recente pacas!). Mas aí comecei a pensar, talvez até demais. (típico de uma mente perturbada – hehehe!) A gente fala mal dos políticos que roubam a nossa pátria amada, que violam nossa terra, mas até que ponto não fazemos o mesmo? Só por que não é tanto dinheiro, não quer dizer que seja legal.

E a Lei de Gérson...

gerson

Agora tem a Lei Zeca Pagodinho:

zeca

“No pós-carnaval de 2004, sai a Lei de Gérson e entra a nova Lei Zeca Pagodinho. Além de levar vantagem em tudo, pode enganar, ou melhor, se arrepender, desde que continue sendo para levar vantagem em tudo, coerentemente!”

Pensei em alguns exemplos que testemunhei. Sei que nossa realidade nos força a buscar “alternativas” para nossos problemas, mas isso não nos inocenta.

1) Conheço uma senhora que optou por trabalhar sem carteira assinada porque seu filho tem uma doença que lhe dá direito a um salário-auxílio, mas só se sua mãe estiver desempregada.

Como ela não está, não teria esse direito... Será que isso tira o auxílio de uma pessoa que está realmente desempregada? Qual é o desdobramento disso?

2) Inúmeras vezes tive funcionários que pediram demissão, mas queriam fazer acordo para poder receber os benefícios aos quais teriam direito se tivessem sido demitidos.

Será que é por essas e por outras que a nossa tributação e encargos ficaram tão caros? Para dar conta dos que não têm direito?

3) Houve ocasiões em que a pessoa conseguiu emprego, mas pediu para não assinar a carteira para receber os dois, salário e auxílio-desemprego.

Olha o país tomando de novo. Repito a pergunta do item anterior.


Encerro por aqui com uma imagem roubada do Van Or que me emocionou.

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Nossa! Como o nosso país é lindo! Vamos lutar por ele?

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terça-feira, setembro 26, 2006

admirável mundo magro?

Quem é o gordo de hoje?

O Gordo de hoje é aquele cara que marca a caixinha dos 30-40 nos formulários de banco, cartão de crédito, crediário etc. Tem gordo de todos os estados civis.

Mas o gordo solteiro ou recém-separado cai na real um dia e resolve ficar sarado.

saradao

Entra para uma academia fashion, daquelas cheias de celebridades (hoje eu malhei ao lado do Fábio Assunção. Também já malhei com Rodrigo Santoro e Gianecchini. Uau!) e equipamentos caros, tem spa, massagens e 365 modalidades esportivas.

O cara entra, faz aquela avaliação física humilhante onde ele vai saber que sua massa gorda supera os 50% da sua massa total. Fica deprimido. Não queria que aquela gatinha da Avalição tivesse um quadro tão claro do seu fundo de poço. Ele vai pra casa e jura que nunca mais volta à academia. Aí ele se lembra que pagou 01 ano de academia adiantado. Bom, já está pago. Vamos ver nos que dá...

Primeiro dia: vai até a musculação fazer sua série com um daqueles fortões. Primeiro problema: ele ainda não está pronto para correr na esteira.

- Olha, todos os dias você vai caminhar 20 minutos na esteira, ok?

Começam a circular a sala.

- Agora nós vamos montar a sua série. Vamos começar de leve. Você não pratica esportes há muito tempo. (grrrrr!!!!!)

O gordo, é claro, finge que todos os pesos estão leves. Se aquela adolescente mal-nutrida levanta esse peso como eu não vou levantar?

gordo malhando

Aí rola aquela primeiro desincho. É maravilhoso! O gordo se empolga e resolve correr porque sabe que agora é que são elas. A água já foi. Agora é a vez de perder gordura. E nada há nada melhor do que corrida. Vou para a Lagoa. Já tô correndo na esteira. Já corro 5 kms. Ao ar livre é mais legal.

Compra um mp3. Enche de músicas e parte para a guerra. Aí ele descobre que 5kms na esteira são bem diferentes que 5kms na rua. Ele é ultrapassado por todos:
- crianças: têm mais energia que ele. Afinal, eles estão na fase das descobertas e são um poço de energia.
- jovens: têm mais energia. Afinal, eles fazem parte da geração saúde. Droga! Por que não comecei antes?
- Galera da sua idade: eles já sacaram há muito tempo que era furada deixar para o último minuto.
- Velhinhos: eles começaram há muito tempo e a terceira idade tá com tudo.

Mas vamos lá! Sem desânimo! Resolve entrar para um desses grupos de corrida. Vai lá 2x durante a semana e aos sábados. Sábado é dia de corrida longa. Ele já está correndo há uns meses e se prepara para tentar dar a volta na Lagoa (7,5kms). O papo à sua volta é o seguinte:

- Qual seu tempo?
- Meu? 28. E o seu?
- 15.

E gordo na expectativa de fazer em 1 hora...

Está aquecendo quando chega um cara todo suado (doravante Atleta) para conversar com o preparador físico (doravante PF).

PF: Oi! Hoje é o dia da sua longa também?
Atleta: É. Tô acabando agora.

O gordo pensa: ele deve ter dado duas voltas na Lagoa (15kms - uau!)

PF: Qual foi seu treino?
Atleta: Saí de Jacarepaguá e acabei aqui com duas voltas. Amanhã são 180kms de bike.

O gordo entra em estado de choque. (o malandro veio correndo de Jacarepaguá até aqui e eu tentando dar uma, uma volta na Lagoa... Acho que não quero mais brincar disso).

Saiu. Resolveu inspirar-se no exemplo do cara. Conseguiu! Deu a volta! Em 55 mins. Abaixo da sua expectativa! Há um futuro para ele no atletismo. Só um probleminha:

O cara chegou assim depois de ter atravessado o Rio de Janeiro.

corredor

E ele assim:

maratonista suiça 2

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sexta-feira, setembro 22, 2006

gatinhos... parte ii

Desculpe, não resisiti...

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gatinhos...

Ter gatos é padecer no paraíso.

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que preguiça...

Hoje eu estou com uma preguiça... A indolência tomou conta de mim e não quer largar. Sai desse corpo que não te pertence!

Mas o que é a preguiça?

1) Um bicho preguiçoso...

NOME CIENTÍFICO: Bradypus tridatylus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Xenarthra FAMÍLIA: Bradypodidae
CARACTERÍSTICAS:Peso: máximo de 8 Kg. Comprimento: até 60 cm, mais 8 cm de cauda. Pés com 2 ou 3 dedos. Unhas dos dedos dos pés grossas, compridas e curvadas Período de gestação: 120 a 180 dias. Um filhote por ano.
HÁBITOS: A preguiça gosta de aproveitar seu tempo. Anda bem devagar e nada perturba o seu sossego. Ela dorme o dia inteiro nas árvores, pendurada num galho pelos quatro pés, de costas para o chão, e com a cabeça pendida sobre o peito. A preguiça fica nessa posição durante horas, sem se mexer. Sua reações, sua digestão e até sua respiração são lentas.
A IRONIA DA ORIGEM: existiram há centenas ou milhares de anos, inclusive na Bahia, onde já foram encontrados seus fósseis.

Não é à toa que baiano é preguiçoso, né?


2) De acordo com a Wikepedia:

Preguiça é a inatividade de uma pessoa, aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

A preguiça é também um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, negligência, desleixo, falta de pressa ou de empenho, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem.

Vou parar porque tá me dando uma preguiça de continuar... Fui!

FERNANDO DE NORONHA 087

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quarta-feira, setembro 20, 2006

e por falar em festa...

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Acabei de fazer uma festa de aniversário e isso me lembra como é bom fazer festa de aniversário (se a gente não envelhecesse, acho que faria aniversário todo mês), festa de aniversário de amigos em casa, festa de revéillon.

Este ano o revéillon está comprometido. Não temos lugar para fazer a festa, ainda. Quem mandou meu pai se mudar da Av. Atlântica? Mas as memórias de todas as festas que fiz são muito boas... Deixaram gostinho de "quero mais"... Mas eu quero mais! E vou resolver o problema do revéillon!

Estou aqui me lembrando das festas que fiz. Fui ao Buteco do Edu vasculhar atrás do balcão. Fui procurar os relatos...

No arquivo de 09.04 achei a Festa Unibanco, minha festa de aniversário que durou 30 horas. Os relatos trouxeram saudades. Saudades daquelas 50 pessoas dançando no terraço, das torres de engradados de cervejas sendo derrubadas em consumo...

A arrumação da festa foi um capítulo à parte. Eu precisava de uma mãozinha para mover os móveis, ligar o som novinho que acabara de comprar etc. O Armando veio dar essa força. Chegou aqui pontualmente às 13:00 para a labuta. Chegou carregado de sacolas.

- Trouxe umas coisinhas para dar inspiração.

Ele abre a sacola e retira 2 garrafas de prosecco e meia-dúzia de quibes do Mustafá (o Mustafá fechou na semana passada... snif). Abrimos o prosecco e começamos a carregar cadeiras, enrolar tapetes, colocar o sofá na varanda e fazer espaço para o crêpe que estava para chegar. A cena mais incrível dessa tarde foi quando resolvemos mover a mesa de jantar que é pesadíssima. Como já estávamos completamente bêbados, colocamos os copos em cima da mesa e ficamos de quatro empurrando os pés da mesa. A cada empurrãozinho, uma paradinha para um golinho. Levamos 2 taças de prosecco para empurrar a mesa. Preciso dizer mais?

Inventei de fazer a festa de fim de ano da empresa aqui. Achei que ia ser uma confraternização dessas que as pessoas conversam sobre o tempo e falam de seus planos para natal e fim de ano. Chamei a Lucinéia, a melhor garçonete do mundo e, na época, mãe de uma aluna. Eu estava preocupada com a imagem que ela criaria dos profissionais da escola, mas ela é mais louca uqe todos juntos. Já chegou dizendo:

- Quero todo mundo bêbado aqui hoje!

E ela conseguiu. Me perguntaram se e tinha uma escada e quando vi, estava rolando uma rave no telhado. A vizinhança olhando em total desespero, mas nada podiam fazer porque eram 3 da tarde...

Duas horas depois, a Dani vem e pedir biquinis e duas professoras fizeram um strip-tease.

A festa de confraternização tinha 45 pessoas, durou 12 horas e foram consumidas 450 latinhas de cerveja...

As festas de revéillon também têm sido especiais. Já foram 6 edições e já tenho até reservas. Daqui a pouco vou ter que lançar um cartão fidelidade. Dá um trabalhão mas quando vejo a casa cheia de gente feliz, esqueço do cansaço. A equipe de apoio já está montada e sem eles a festa não fica tão bonita: Guerreira, Dani, Edu, Marcy, Fumaça (que sempre chega ao Brasil a tempo), Giulia, Denise, meu afilhado Luigi e qualquer convidado retardatário desavisado que apareça para buscar seu convite. (Vem encher balão, meu filho, vem!) O dia começa cedo já que as ruas de Copa começam a fechar ao meio-dia. Rola uma praia e uma comidinha gostosa da Tatá (minha babá que até hoje está com a gente). É claro que arrumar e decorar a festa exige inspiração por isso a organização tem que ser regada de cerveja bem gelada e um brinde de champagne ao fim. Sonequinha, banho e festa!

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Voltei ao Buteco do Edu para vasculhar mais um pouco e achei tanto no arquivo 01.05 quanto no 01.06 os relatos de duas festas de revéillon. Há fatos que, não estão lá mas como sempre, ficaram pra gente comentar no futuro:

1) No revéillon 2004-2005 (aquele da fumaça) ninguém se lembra de fumaça nenhuma assim como ninguém tem memórias da festa pós-fogos. Só temos flashes... Graças a Deus que o flashes são diferentes e assim pudemos reconstituir parte da noite.

2) Neste mesmo revéillon houve a cena da Guerreira, no meio da festa, encontrando a Fumaça chorando no corredor sendo carregada pela Beth.
- Fumaça, por que você está chorando?
- Eu não quero tomar banho...
- Banho é bom. Você já bebeu demais.
- Mas eu já tomei dois!

A gente sempre se encontra no dia seguinte para o enterro do ossos. Como é bom! É bom demais! É E-X-C-E-L-E-N-T-E!

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Vamos nos unir para não deixar o nosso revéillon morrer!

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segunda-feira, setembro 18, 2006

ménage

mapa


Partimos, Ilana, meu primo Carlos (nome fictício porque o cara é chato demais e doravante será denominado Infeliz) e eu para o Arraial d'Ajuda de carro para passar o carnaval. Íamos ficar na Pitinga, a pousada da minha mãe.

Mas, Maria Paula, se o cara é tão chato assim por que decidiram passar o carnaval com ele?

Há certas coisas que a gente não decide e nem sequer escolhe, ex: família - parente a gente não escolhe, se escolhesse eu só teria primo gato e inteligente. A pedido da minha super-avó topei levar esse baú-sem-alça para a Bahia.

Saímos do Rio no pior horário possível - fim do dia. É claro, porque tanto Ilana quanto eu trabalhávamos o dia todo. Mas o Infeliz não trabalhava e reclamava incessantemente. Vai ser uma longa viagem! Pegamos a ponte e, é claro, aquele engarrafamento monstro na BR. Campos parecia inatingível, como se fosse uma cidade vizinha a Cingapura. Nossa! Como tem caminhão na estrada!

O que mais me espanta é a disposição da galera de pegar estrada nas condições em que elas se encontram... Parecem um queijo suíço. Faixa única para ir e para vir. Rodovia Federal!!! Em outra viagem, com Jeremy e Armando, chocamos o Jeremy dizendo: "This is a highway!" Voltando ao assunto. Os motoristas também não ajudavam: ultrapassagens pelo acostamento (nas estradas que têm acostamento, é óbvio!), ultrapassagens arriscadas, excesso de velocidade, barbeiragens... (ô galera para dirigir mal!)

Conseguimos chegar a Vitória a duras penas depois de vááárias horas... Precisávamos dormir. Mas onde? Todos os hotéis de beira de estrada lotados e a não havia possibilidade de entrar na cidade e se perder lá dentro (ah, porque quem me conhece, sabe que eu me perco fácil). Aí o Infeliz começa:

- Vamos para Viana. Tem um hotel lá maneiro.

Era fora do caminho, mas o cara encheu tanto o saco que resolvemos ir. É claro que não havia lugar em nenhum hotel e a "gorjeta" que o cara ofereceu não levou a nada. Queria o quê? O cara é mão de vaca e oferece R$5,00 para arranjarem um quarto pra gente... Ninguém merece! Resolvi tomar as rédeas :

- Vamos dormir em um motel e ponto! Quem não quiser, dorme no carro!

Entramos no motel. Pedimos um quarto. O cara da portaria disse que eles não aceitavam três pessoas, que era um motel de respeito (haha!). Eu não acreditei! Motel de respeito? Meu primo queria convencer o cara a deixar a gente dormir lá. Mas quem disse que chato convence? Chato vence pelo cansaço...

Conseguimos depois de muitos apelos. Fome! Muita fome! Ilana e eu pedimos frango com fritas e arroz. O Infeliz olha pra aquela comida e diz:

- Vocês vão comer comida de motel? Que nojo!

E a Ilana que ainda controlava sua irritação:

- Ué?!? Por que não? A gente tá cheio de fome...

- Você não sabe como eles fazem essa comida. Eu como amanhã na estrada. A gente pára em algum posto.

Aí o sangue ferveu:

- Carlos, você nunca deu aquela trepada boa que dá uma fome danada, né? Tá na cara! Só paro amanhã quando precisar abastecer ou quando der vontade de fazer xixi. E não discuta comigo porque o carro é meu e você é chato demais!

Depois do banho, Ilana e eu fomos comer. O Infeliz foi tomar seu banho. Depois de uma hora (a donzela leva uma hora no banho...), ele pergunta:

- Alguém tem algodão? Esqueci de trazer e tenho que limpar meu rosto por causa do meu tratamento para espinhas.

- Não! (em coro)

- Maria Paula, desenrola seus cotonetes para eu limpar meu rosto...

- Nem f... Sossega aí e dorme. Não agüento mais a sua voz...

O dia seguinte correu sem eventos e sem a voz dele. A gente já não se dava bem antes, depois dessa viagem então...

Chegamos a Ajuda sãos e salvos. Apesar de tudo...

ilana

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domingo, setembro 17, 2006

momentinhos do aniversário

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Obrigada a todos!!! Foi maravilhoso!!!

Clica na galeria aí do lado para ver mais fotos.

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sábado, setembro 16, 2006

e o aniversariante de hoje é:

O Armando! Amor à primeira vista! We're stuck together for life. You, Jeremy and I!


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PARABÉNS!

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sexta-feira, setembro 15, 2006

HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!!!!!

Mary na rede do barco


MP e Golfinho 4




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e o aniversariante de hoje é:

Denise!!! Minha xará de aniversário! (Existe xará de aniversário?) Conhecê-la foi uma bela surpresa! Feliz Aniversário, amiga!


Ilha Grande jan 2006 005


PARABÉNS!!!

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domingo, setembro 10, 2006

o beijo

beijo rodin

Eu adoro beijo. Beijo bom é muito bom ! Beijo ruim é muito ruim! Beijo bom dá um arrepiozinho gostoso daquele que faz a gente se desmanchar aos poucos, daquele que faz a gente tremer por dentro, daquele que faz a gente querer mais, muito mais.

"É um fato científico que beijar estimula nosso cérebro a produzir o oxytocin, um hormônio que nos dá aquela ótima sensação que sentimos ao beijar. Sabe-se também que a química provocada faz com que um beijo alerte outro. Quando nós beijamos, os interiores de nossas bocas e as bordas de nossos lábios produzem uma substância química que aclama para mais beijos."

Será que é só isso que acontece?

Então por que beijo ruim é tão ruim? Por que ele tem a força de mudar tudo? Por que o feio que ficara bonito voltou a ser feio depois de um beijo ruim? É um talento nato? Ou será que se pode aprender a beijar bem?

Andei pesquisando e achei o Guia do Beijo cheio de dicas do que fazer e do que NÃO fazer. Será que ajuda? Aí vai:

15 coisas para NÃO fazer ao beijar:

  1. Não se apresse: deixe que o momento chegue. Quando um beijo não tem espontaneidade, pode ser que os dois fiquem pouco à vontade e o resultado seja um desastre. (Beijo sem esponaneidade? Não pode dar certo, né? Como diria o nosso Bussunda: Fala sério!!!)
  2. Analise a outra pessoa: não comece a mexer a boca loucamente nos primeiros segundos. Faça movimentos suaves enquanto você descobre o estilo da outra pessoa. (Como assim "estilo"? Alternativo? Dark? Fashion? Casual?)
  3. Não force: os beijos nem sempre são apaixonados. Comece com calma e cuidado, para não assustar quem está te beijando. (Mas aquele primeiro beijo, aquele em que a gente vai descobrir toda a verdade não tem nem aquela paixãozinha de momento?)
  4. Manere nas explorações: se a sua língua se move muito rápido, nem você e nem a outra pessoa vão desfrutar do beijo. (Pra que essa pressa, maluco?)
  5. Controle a saliva: beijo molhado demais é péssimo. Controle direito o beijo e saiba a hora de parar um pouco... afinal, ninguém quer morrer afogado ao beijar, né? (Argh!!!!! Preciso dizer mais alguma coisa?)
  6. Não se faça de morto: não deixe que a outra pessoa faça tudo também. É excelente ter iniciativa, claro que com bastante atenção aos desejos da outra pessoa. (Isso! Língua morta? Eca!)
  7. Nada de beijos depois de comer: se for o caso, tenha sempre chicletes no bolso, pois não é nada agradável dar beijos com sabor de carne ou, pior, de cebola. (Ninguém merece!!!)
  8. Deixe a cabeça quieta: não fique se mexendo demais. Você pode acabar "enjoando" ou acabar dando um baita golpe nos dentes da outra pessoa. (Pode dar um torcicolo daqueles também. Hehehe!)
  9. Nada de desânimo!: se os primeiros beijos não são muito bons, com a prática você vai melhorar. (E se o do outro for ruim? Vai querer continuar tentando? Auto-flagelo?)
  10. Feche a boca!: não abra muito a boca. Os lábios dos dois devem estar juntos para não dar a sensação de se estar devorando a boca da outra pessoa. (Vovózinha, pra quê essa boca tão grande?)
  11. Não ao aspirador!: os beijos estilo "aspirador de pó" são bastante desagradáveis e podem chegar a doer. Cuidado... (É tortura???)
  12. Atenção aos seus lábios: eles devem estar sempre úmidos e sem rachaduras... quanto mais suaves estiverem, melhores serão os beijos. (Cadê aquela boquinha gostosinha da mamãe?)
  13. Meninas, nada de batons cremosos: a maioria dos homens detesta ficar com "cremes estranhos" na boca... e, pior ainda, marcas de batom. (E vai ter batom pela cara toda... Ha!Ha!Ha!)
  14. Olha o bom senso!: nada de beijos superapaixonados em locais públicos... é de mal gosto. (Calma aí! Tem horas que não dá pra controlar, né?)
  15. Não mostre a língua: no começo do beijo, não coloque a língua pra fora da boca antes que os lábios tenham se tocado. A não ser que você queira deixá-la à mostra, pra todo mundo ver... (Isso sim é coisa para quatro paredes...E olha que nem sempre...)

E aí? Você faz algumas dessas coisas? Quer saber se beija bem? Faça o teste! Coloque o seu resultado aqui em baixo nos cometários... Estou curiosa...

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quinta-feira, setembro 07, 2006

e o aniversariante de hoje é:

o JDias, também conhecido como Zé. O primeiro instrutor de mergulho que teve coragem de assinar meu certificado já que o Bruno (o outro carinha da foto) não teve (hehehe!). O outro ficou com medo de envolver seu nome caso eu fizesse alguma besteira debaixo d'água. Acho que o JDias não se arrependeu não...

Obrigada, Zé!


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PARABÉNS!

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quarta-feira, setembro 06, 2006

a curiosidade (quase) matou um gato

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Definitivamente, o provérbio é verdadeiro. Êta bichinho curioso! Não pode ver nada diferente, nada em lugar diferente, que já vai investigar custe o que custar. Acho que é por isso que eles têm sete vidas. Já escrevi antes sobre as sete vidas dos gatos quando a Kitty entrou no fogão e ficou presa e a cada dia que passa acho que os gatos precisam de muito mais do que só sete. As minha gatas pelo menos. Elas começam a gastar as vidas ainda muito cedo. Na média, em torno do quatro meses de idade (pelo menos aqui em casa).

Olha o anjinho da Pagú aí em cima. 4,5 meses de pura saúde e alegria. Você jamais diria que ela me daria um susto como o de hoje...

Hoje de manhã estava eu aqui, quietinha lendo os jornais e uns blogs quando a Pagú resolve subir na estante onde estão a tv, a caixinha da Net, o som e os auto-falantes. Para que os fios não ficassem aparentes, passei todos por trás do móvel. As gatas estão sempre em cima de alguma coisa. O céu é o limite. Ela estava mexendo e remexendo em tudo, brincando com os fios e tocando o maior terror atrás da tv. O barulho da bagunça de repente mudou: patas derrapando e muitos miados. Fui ver o que ela estava aprontando e dar um pito para ela sossegar a tarraqueta. Pronto! Era só que me faltava! Ela enfiou a cabeça no buraco por onde os fios passam e entalou. Comecei a gritar pela empregada:

- Selma! Selma! Socorro! Me ajuda aqui!

Me lembrei que os homens que estão fazendo uma obra aqui em casa poderiam me ajudar tirando a tv que é pesada. Entrei em pânico. Liguei para o veterinário. Se ele estivesse por perto, poderia vir aqui e me ajudar sei lá como. Mas ele estava em uma emergência no Flamengo. O peão teve uma idéia:

- Segura ela que eu vou buscar um martelo e uma serra. A gente vai aumentar esse buraco para ela poder sair.

E a gata gritando e esperneando.

Serramos a estante em dois pontos e com um torquês começamos a arrancar pedaços da fórmica e da madeira. Pronto! Abriu espaço. Ela saiu. O veterinário pediu para ver o nível de estresse dela e dar passiflorin se ela estivesse muito arredia. Está tudo bem. Ainda restam seis vidas.

Agora, quantas vidas tem uma estante?

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segunda-feira, setembro 04, 2006

a casa do dindo

whisky



No mês passado estive em Tiradentes com minha mãe, Jeremy e Armando. Fomos ao Festival Gastronômico (coisa de gordo que pensa gordo. Hehehe!) e ao longo de muitas garrafas de vinho vieram lembranças. Lembranças de pessoas que se foram, que ficaram, que eram muito queridas, que eram chatíssimas etc.

De repente, uma pessoa que se foi há mais de 10 anos sentou-se à nossa mesa: meu padrinho Paulo Silveira. Uma das figuras mais curiosas que já conheci. Não tenho como postar um foto dele. Meu álbum de infância está em uma caixa durante a nova reforma da minha casa. Imaginem o cara: uma figura gorda, sentada num sofá de couro verde escuro de dois lugares com um copo de whisky (ele bebia 1 lintro por dia) numa das mãos e um cigarro na outra. Ele estava sempre sorrindo e tinha sempre uma história nova para contar. Era jornalista, comunista e intelectual. Era muito mulherengo também. (Ainda não sei se ele influenciou meu pai ou vice-versa.)

Minha mãe começou a contar as noitadas na casa do meu dindo, das quais não participei por causa da minha pouca idade. A casa estava sempre cheia de jornalistas (o maior deles seu próprio irmão Joel Silveira), escritores e artistas.

di cavalcanti

Numa dessas soirées, Di Cavalcanti foi com sua mulher, cujo nome não vem à memória agora, à casa de meu padrinho. O papo estava animado, o whisky rolava solto, muitos cigarros, muitos charutos e fervorosas discussões políticas. Minha madrinha, Taís, sempre participou ativamente das conversas, mas não a mulher do Di (que íntima, não?) Ela queria freqüentar a high society e naquela casa de comunista tinha de tudo menos high society. E quando dava os três minutos nela, não havia quem a segurasse, nem mesmo o pobre Di. Ela falava grosso e ele ia, cabisbaixo. Ninguém entendia como os dois continuavam casados, mas rola nos bastidores queo que ele gostava mesmo era dos barracos entre os dois...

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