Acabei de fazer uma festa de aniversário e isso me lembra como é bom fazer festa de aniversário
(se a gente não envelhecesse, acho que faria aniversário todo mês), festa de aniversário de amigos em casa, festa de revéillon.
Este ano o revéillon está comprometido. Não temos lugar para fazer a festa, ainda.
Quem mandou meu pai se mudar da Av. Atlântica? Mas as memórias de todas as festas que fiz são muito boas... Deixaram gostinho de "quero mais"...
Mas eu quero mais! E vou resolver o problema do revéillon! Estou aqui me lembrando das festas que fiz. Fui ao
Buteco do Edu vasculhar atrás do balcão. Fui procurar os relatos...
No arquivo de
09.04 achei a Festa Unibanco, minha festa de aniversário que durou 30 horas. Os relatos trouxeram saudades. Saudades daquelas 50 pessoas dançando no terraço, das torres de engradados de cervejas sendo derrubadas em consumo...
A arrumação da festa foi um capítulo à parte. Eu precisava de uma mãozinha para mover os móveis, ligar o som novinho que acabara de comprar etc. O Armando veio dar essa força. Chegou aqui pontualmente às 13:00 para a labuta. Chegou carregado de sacolas.
- Trouxe umas coisinhas para dar inspiração.
Ele abre a sacola e retira 2 garrafas de prosecco e meia-dúzia de quibes do Mustafá
(o Mustafá fechou na semana passada... snif). Abrimos o prosecco e começamos a carregar cadeiras, enrolar tapetes, colocar o sofá na varanda e fazer espaço para o crêpe que estava para chegar. A cena mais incrível dessa tarde foi quando resolvemos mover a mesa de jantar que é pesadíssima. Como já estávamos completamente bêbados, colocamos os copos em cima da mesa e ficamos de quatro empurrando os pés da mesa. A cada empurrãozinho, uma paradinha para um golinho. Levamos 2 taças de prosecco para empurrar a mesa. Preciso dizer mais?
Inventei de fazer a festa de fim de ano da empresa aqui. Achei que ia ser uma confraternização dessas que as pessoas conversam sobre o tempo e falam de seus planos para natal e fim de ano. Chamei a Lucinéia, a melhor garçonete do mundo e, na época, mãe de uma aluna. Eu estava preocupada com a imagem que ela criaria dos profissionais da escola, mas ela é mais louca uqe todos juntos. Já chegou dizendo:
- Quero todo mundo bêbado aqui hoje!
E ela conseguiu. Me perguntaram se e tinha uma escada e quando vi, estava rolando uma rave no telhado. A vizinhança olhando em total desespero, mas nada podiam fazer porque eram 3 da tarde...
Duas horas depois, a Dani vem e pedir biquinis e duas professoras fizeram um strip-tease.
A festa de confraternização tinha 45 pessoas, durou 12 horas e foram consumidas 450 latinhas de cerveja...
As festas de revéillon também têm sido especiais. Já foram 6 edições e já tenho até reservas. Daqui a pouco vou ter que lançar um cartão fidelidade. Dá um trabalhão mas quando vejo a casa cheia de gente feliz, esqueço do cansaço. A equipe de apoio já está montada e sem eles a festa não fica tão bonita: Guerreira, Dani, Edu, Marcy, Fumaça (que sempre chega ao Brasil a tempo), Giulia, Denise, meu afilhado Luigi e qualquer convidado retardatário desavisado que apareça para buscar seu convite.
(Vem encher balão, meu filho, vem!) O dia começa cedo já que as ruas de Copa começam a fechar ao meio-dia. Rola uma praia e uma comidinha gostosa da Tatá (minha babá que até hoje está com a gente). É claro que arrumar e decorar a festa exige inspiração por isso a organização tem que ser regada de cerveja bem gelada e um brinde de champagne ao fim. Sonequinha, banho e festa!
Voltei ao
Buteco do Edu para vasculhar mais um pouco e achei tanto no arquivo
01.05 quanto no
01.06 os relatos de duas festas de revéillon. Há fatos que, não estão lá mas como sempre, ficaram pra gente comentar no futuro:
1) No revéillon 2004-2005 (aquele da fumaça) ninguém se lembra de fumaça nenhuma assim como ninguém tem memórias da festa pós-fogos. Só temos flashes...
Graças a Deus que o flashes são diferentes e assim pudemos reconstituir parte da noite.2) Neste mesmo revéillon houve a cena da Guerreira, no meio da festa, encontrando a Fumaça chorando no corredor sendo carregada pela Beth.
- Fumaça, por que você está chorando?
- Eu não quero tomar banho...
- Banho é bom. Você já bebeu demais.
- Mas eu já tomei dois!
A gente sempre se encontra no dia seguinte para o enterro do ossos. Como é bom! É bom demais! É E-X-C-E-L-E-N-T-E!
Vamos nos unir para não deixar o nosso revéillon morrer!
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